por ABM (17 de Outubro de 2010)
Estou a meio da leitura de um livro que comprei há sete anos em Nelspruit (Mmmmmmbombéélááá!) na Exclusive Books e que depois ficou este tempo todo por ler, metido dentro de um caixote em Alcoentre City. Este é em inglês e foi escrito pelo Paul Fauvet (hoje sénior qualquer-coisa na AIM mas que na altura da foto em cima ainda não estava em Moçambique) e pelo Marcelo Mosse (hoje uma das grandes mentes de Moçambique e creio que estes dias coordenador do CIP, mas que na altura da foto em cima ainda devia estar a jogar ao berlinde).
O livro que estou a ler (Cape Town: Double Storey Books, 2003) chama-se Carlos Cardoso: Telling the Truth in Mozambique [Carlos Cardoso: Dizendo a Verdade em Moçambique]. Quando o comprei, o conhecido jornalista de Moçambique, que tem página na Wikipédia em inglês mas não em português (hum) havia sido assassinado há três anos e se me recordo do que me diziam, parecia que toda a cidade de Maputo sabia que tinha sido o saudoso Nimpini a mandar e o Anibalzinho a fazer mas, mas, mas, mas….. sabem como são as coisas.
Mas a verdade é que já vou na página 227 (o livro tem 356 páginas) e o Carlos ainda está vivo e valentemente à estalada via o Mediafax com um ministro chamado Manuel António, que Joaquim Chissano, depois do que parece ter sido uma eternidade de asneiras (é o que dizem Fauvet e Marcelo que dizia Carlos) substitui por Almerino Manhenje.
O livro na verdade são dois: uma primeira parte que não acaba, escrita pelo Paul Fauvet, e uma segunda parte que refere ter sido escrita pelo Paul e pelo Marcelo.
Pelo menos da leitura da versão inglesa, a escrita é quase exímia. Paul tece bem o fio à meada e conduz o leitor num percurso temporal e modal inteligível.
Não me querendo antecipar, pois assim não tem graça, do que li até agora, o tema é outro.
Mais quando eu acabar de o ler e fazer alguma pesquisa.
tb reconheço o Mota Lopes (já morreu)
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Comentar por cg — 17/10/2010 @ 11:01 pm
Quem aparece na foto é o Migueis Lopes Jr. que era conhecido, entre os amigos, por Lico e, como tal, está identificado na legenda.
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Comentar por Machado da Graça — 28/07/2012 @ 4:41 pm
ABM, é que nem de propósito.
Hoje já escrevi duas vezes o nome de Carlos Cardoso, três o de João Machado da Graça, quatro o de Mia Couto, uma o de Sol de Carvalho, uma o de Leite de Vasconcelos.
E agora vou continuar pois o Ma-schamba já me desviou várias vezes do teclado formato word.
Uma boa semana.
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Comentar por VA — 17/10/2010 @ 11:08 pm
VA (IVA)
Espera aí, espera aí, espera aí!
O que é que estás a fazer para dizeres isso?
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Comentar por ABM — 17/10/2010 @ 11:14 pm
Em Janeiro farei chegar aos veneráveis ma-schambeiros cópias autenticadas e autografadas. 🙂
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Comentar por VA — 17/10/2010 @ 11:24 pm
Nota marginal: Não me parece uma assembleia muito entusiasmada.
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Comentar por ERFERREIRA — 17/10/2010 @ 11:29 pm
Muito provavelmente estávamos a ouvir alguém chamar-nos “esquerdistas” Era moda naquele tempo…
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Comentar por Machado da Graça — 28/07/2012 @ 4:43 pm
Eu gostaria de chamar a atenção, até excêntrica a esta entrada, para o interesse do mural da Terezinha Moreira de Carvalho no Facebook, pejada de fotos actuais sobre Maputo. A TMC é a etnógrafa da transformação maputense deste final de década. Infelizmente encerrou-se no circuito Facebook (apenas os “amigos” – e há muitos essencialistas que ainda acham que “amigos” na terminologia facebook significa “amigos” – têm acesso). Digo isto porque já lhe disse isto. O material que a tcm coloca no fb é matéria para estudo e para livro. E para as pessoas lá irem ver, já agora
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Comentar por jpt — 17/10/2010 @ 11:40 pm
Sr ER Ferreira
Sabe que a minha primeira reacção (quando vi esta foto pela primeira vez não conhecia um nome ali excepto o do Carlos Cardoso) foi 1. tantos brancos, 2. parece que estão a levar um raspanete de alguém.
Jpt
Não conheço a Sra pessoalmente mas das três linhas monofrásicas com que me agraciou já deu para perceber que ela dava para escrever dez volumes sobre o tópico acima. Ela e mais meia dúzia. Eu pus-me de joelhos e pedi ajuda mas vamos ver.
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Comentar por ABM — 17/10/2010 @ 11:51 pm
Por outro lado, não devemos esquecer (eu estava nessa época em Luanda) que a “autocrítica” era uma instituição revolucionária. É, pois, muito provável, ABM, que a assembleia esteja combalida com o tamanho dos erros.
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Comentar por ERFERREIRA — 18/10/2010 @ 12:38 am
Não faço ideia de qual era a ocasião. Perguntei, mas ninguém com quem falei se lembrava.
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Comentar por ABM — 18/10/2010 @ 12:54 am
Identifico também o Teodósio Mbanze e o Guilherme Afonso. Sem tanta certeza o Jorge Salvador e o Agostinho Chirrime.
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Comentar por Machado da Graça — 28/07/2012 @ 4:47 pm