Uma nota difundida ontem pelo Portuguese News Network referia o seguinte:
Em 2010, o Tesouro Americano considerou Momade Bachir Sulemane «Barão de Drogas», depois de uma investigação que apurou que o empresário transportaria droga da Ásia para a Europa.
Adam Szubin, director do Gabinete de Controlo de Bens Estrangeiros do Departamento do Tesouro (OFAC), informou, em Junho de 2010, que Momade Bachir Sulemane, empresário moçambicano, encabeçava uma lista de traficantes de nível internacional, depois de apuradas várias provas da sua actividade.
Porém, esta sexta-feira, 2 de Setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Policia de Investigação Criminal (PIC) comunicaram que os resultados do caso «MBS» não concluíram evidências suficientes para incriminarem o empresário relativamente ao caso de narcotráfico denunciado pela Casa Branca.
No entanto, Momade Bachir Sulemane é acusado de infracções fiscais e aduaneiras, num comunicado que refere que, durante a investigação feita às suas empresas, foram apurados indícios de ilegalidades como a violação dos procedimentos relativos ao desembaraço aduaneiro e a infracção da legislação cambial.
O Procurador-Geral da República solicitou junto do Ministério Público, do Tribunal Aduaneiro de Maputo, do Tribunal Fiscal de Maputo e da Autoridade Tributária de Moçambique que sejam tomados os devidos procedimentos.
(fim)
O governo norte-americano já difundiu uma nota a reafirmar que mantém a sua posição original.
Afinal em que é que ficamos? Certo é que para já Bachir permanece na lista negra da OFAC.