THE DELAGOA BAY REVIEW

07/09/2011

FICHA LIMPA. MAIS OU MENOS

Filed under: Crime, Política Moçambique, Sociedade moçambicana — ABM @ 12:20 am

Segundo uma entrevista publicada no jornal americano The Statesman, esta é uma foto do Sr. Bachir na sua casa em Maputo em meados de Abril deste ano, esperando beber um chá como qualquer vulgar moçambicano.

Uma nota difundida ontem pelo Portuguese News Network referia o seguinte:

Em 2010, o Tesouro Americano considerou Momade Bachir Sulemane «Barão de Drogas», depois de uma investigação que apurou que o empresário transportaria droga da Ásia para a Europa.

Adam Szubin, director do Gabinete de Controlo de Bens Estrangeiros do Departamento do Tesouro (OFAC), informou, em Junho de 2010, que Momade Bachir Sulemane, empresário moçambicano, encabeçava uma lista de traficantes de nível internacional, depois de apuradas várias provas da sua actividade.

Porém, esta sexta-feira, 2 de Setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Policia de Investigação Criminal (PIC) comunicaram que os resultados do caso «MBS» não concluíram evidências suficientes para incriminarem o empresário relativamente ao caso de narcotráfico denunciado pela Casa Branca.

No entanto, Momade Bachir Sulemane é acusado de infracções fiscais e aduaneiras, num comunicado que refere que, durante a investigação feita às suas empresas, foram apurados indícios de ilegalidades como a violação dos procedimentos relativos ao desembaraço aduaneiro e a infracção da legislação cambial.

O Procurador-Geral da República solicitou junto do Ministério Público, do Tribunal Aduaneiro de Maputo, do Tribunal Fiscal de Maputo e da Autoridade Tributária de Moçambique que sejam tomados os devidos procedimentos.

(fim)

O governo norte-americano já difundiu uma nota a reafirmar que mantém a sua posição original.

Afinal em que é que ficamos? Certo é que para já Bachir permanece na lista negra da OFAC.

21/06/2011

AS FRASES DA SAPIÊNCIA, POR AUGUSTO PAULINO

Os imóveis no antigamente.

No topo da página 1 do Canalmoz de hoje. Cito com vénia.

Crime organizado em Moçambique

Há lavagem de dinheiro nos negócios imobiliários
– afirma o Procurador-Geral da República de Moçambique, Augusto Paulino

“Juízes ou procuradores activos no exercício das suas funções têm três destinos díspares: ou acabam na Política, o que é um mal menor, mas um mal; ou acabam se aliando ao crime organizado, o que é pior; ou acabam no cemitério, o que é péssimo.”

– Juiz Augusto Paulino, Procurador Geral da República.

Maputo (Canalmoz) – O Procurador-Geral da República (PGR), Dr. Augusto Paulino, disse haver indícios de lavagem de dinheiro no sector imobiliário de Moçambique. Argumentou que o volume das construções que se verificam nas grandes cidades e principalmente em Maputo, não podem ser suportados pela economia nacional. Augusto Paulino, juiz de carreira, fez este pronunciamento durante uma aula de sapiência que ministrou na Academia de Ciências Policiais (ACIPOL), ontem, em Maputo.

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