THE DELAGOA BAY REVIEW

19/02/2012

LÍDIA JORGE NO LICEU PÊRO DE ANAIA NA BEIRA, ANOS 1970

Filed under: Lídia Jorge na Beira, Soltas — ABM @ 7:07 am

Antes de fazer alguma carreira como escritora em Portugal, Lídia Jorge deu aulas de Português e Francês no Liceu Pêro de Anaia na Beira, antes da Independência.

 

Lídia Jorge quando bebeu água do Chiveve.

25/10/2011

À PROCURA DE MARCELO DOS SANTOS, SAÍDO DE MOÇAMBIQUE EM 1975

Filed under: Marcelo dos Santos, Soltas — ABM @ 6:00 pm

Sérgio Marcelos dos Santos. Diz que nasceu em Lourenço Marques no dia 4 de Maio de 1974 e nunca viu o pai, Marcelo dos Santos, português. Gostava de o conhecer.

Em meados de Agosto recebi neste blogue uma mensagem com um pedido. O homem cuja imagem se encontra em cima, que hoje tem 37 anos de idade, referiu que procura o pai, que tudo indica ser um português que veio de Moçambique para Portugal em 1975 e que nunca conheceu.

O que se segue é uma destilação das suas mensagens, escritas em inglês e num português que me parece ter sido traduzido com uma dessas “máquinas” de traduzir que se encontram na internet.

Se algum dos exmos Leitores tiver alguma ideia de quem possa ser o pai deste senhor, agradeço que envie uma mensagem para aqui.

A mensagem:

O meu nome é Sérgio Marcelos Dos Santos. Perdi meu pai em 1975 em Moçambique. Fui-lhe tirado quando ele tentou levar-me com ele para Portugal.

Eu nasci em 4 de Maio de 1974. Dizem que o nome do meu pai verdadeiro é Marcelo dos Santos, o nome da minha mãe é Rosa ou Rosita Ernesto. Ela nasceu na África do Sul mas muito nova foi viver para Moçambique e cresceu em Lourenço Marques.

O que sei é que quando eu nasci os meus pais viviam no Alto-Maé, na cidade de Lourenço Marques. Eu nasci no Hospital Central de Lourenço Marques. No ínicio de 1975, o meu pai tentou levar-me com ele para Portugal, mas já no aeroporto a minha mãe chamou a polícia de Lourenço Marques e eu fui entregue à minha mãe.

Do que investiguei junto dos amigos da minha mãe, eles costumavam viver no Chamaculo, em casa do melhor amigo do meu pai, na qual eles alugavam um quarto. O meu pai zangou-se com a minha mãe, supostamente porque ela terá tentado envenená-lo com um chá, e saiu de lá (é o que me disseram).

Aos cinco anos de idade, a minha mãe abandonou-me e eu cresci em lares de adopção. Só conheci a minha mãe quando eu já tinha 17 anos de idade.

Agora a minha mãe está morta e eu não tenho família e agora alguém que me possa ajudar a encontrar o meu pai . Já fui a todos os sites à procura do meu pai e ainda não obtive qualquer resposta até agora eu fui à procura dele para aproximadamente 35 anos e nada.

(fim)

Ele diz que não tem certidão de nascimento ou qualquer outro documento emitido em Moçambique, se bem que tem passaporte moçambicano, emitido pelo consulado de Moçambique em Joanesburgo, que diz que foi emitido a pedido da sua mãe. Tudo indica que ele passou uma boa parte da sua vida na África do Sul.

08/11/2009

Seguro Ndabene: O Moçambicano com Sorte

Filed under: Soltas — ABM @ 6:39 pm

seguro nadabene

por ABM (Alcoentre City, 8 de Novembro de 2009)

Pouco se sabe sobre Seguro Ndabene, excepto que é um moçambicano que emigrou para o Canadá em 1984, ficou seis anos na cidade de Vitória e posteriormente trabalhou uns anitos nos Territórios de Noroeste, depois mudou-se para perto de Calgary, teve uns modestos empregos e ….fazia apostas na loteria. Hoje é casado, tem três filhos e vive na cidadezinha de Airdrie, perto de Calgary (onde para variar vivem montes de sul-africanos brancos que se piraram da África do Sul a partir dos anos 80 e onde no inverno faz um frio de rachar).

O que torna Seguro um caso curioso é que este moçambicano emigrado, como noticiou o jornal Edmonton Sun na sua edição de hoje, parece que tem tido uma sorte fora de vulgar nas suas apostas de lotaria.

É que nos cinco anos desde Outubro de 2004, o “nosso” Sr. Seguro ganhou na lotaria canadiana, os seguintes prémios: 1 milhão de dólares, 100 mil dólares, 57 mil dólares e mais 1.3 milhões de dólares.

E em Fevereiro deste ano ganhou mais um prémio, desta vez nada menos que 17 milhões de dólares.

Que, depois de uma breve disputa legal por parte de uns rassabiados quaisquer, recebeu.

Somando, isso dá cerca de 20 milhões de dólares.

Tudo em ganhos de lotaria. O que tornou o Sr. Ndabene numa celebridade no Canadá.

O que é refrescante é ler o pragmantismo e bom senso que este canadiano transplantado de Moçambique deixou transparecer na entrevista que deu e ainda a sua referência aos que, à sua volta, não têm nada.

Estatisticamente, e falando apenas em termos do jogo, este é o homem com mais sorte no mundo.

Que mais não fosse por ganhar esta quantia em cinco prémios de lotaria em cinco anos (ele diz que não há fórmula, é só jogar e mais nada) este senhor merece um telefonema de Armando Guebuza.

Para ver se ele traz alguma da sorte dele para Moçambique.

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